sábado, 5 de junho de 2010

OFICINA 05: UMA PROSA BEM AFIADA















Na oficina 5 a turma leu uma crônica de Machado de Assis: Um caso de burro. Um texto que traz uma reflexão importante sobre o conformismo. Vale a pena ler!!!
Confira também as imagens acima do Rio de Janeiro na época de Machado.




sábado, 12 de dezembro de 2009

ENCERRAMENTO DO CURSO GESTAR II


O encerramento do curso Gestar II aconteceu no dia 09 de dezembro na área de lazer do condomínio Blue Sky. No primeiro momento, gravamos um vídeo apresentando os projetos realizados nas escolas. O projeto da minha equipe chama-se "Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário". Dentre outros objetivos, visa a trabalhar a leitura e a escrita na sala de aula de uma forma mais pragmática, ou seja, a partir de diferentes gêneros textuais o projeto teve como meta promover uma reflexão da língua através de seu uso efetivo.

No segundo momento da confraternização, participamos de um amigo-oculto.

Avaliando o curso Gestar, só posso dizer que foi muito bom. Os encontros, o material, as oficinas, a troca de experiência, o desenvolvimento do projeto... tudo contribuiu para minha formação profissional. O educador precisa dessa renovação, desse momento de partilha, desse espaço para estudos teóricos... Gostei muito de participado!!!!! Valeu a pena toda a correria, todo o cansaço, todo o esforço para fazer as atividades dos TPs.

À formadora Maily Anne quero deixar uma frase do grande Rubem Alves: "A essência do pássaro é o voo. Mas o voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". Nossa formadora durante todo o Gestar aplicou muito sabiamente esta assertiva. A todo momento, com paciência e humildade procurou encorajar os professores a participarem, a lerem, a estudarem... Parabéns pelo seu trabalho e perseverança.


sábado, 21 de novembro de 2009

ONOMATOPEIAS











Avançando na prática TP 02 página 128
Levei gibis para sala de aula e pedi aos alunos que observassem o recurso usado na HQ para imitar os sons. A partir dos exemplos dados, inseri o conceito e a nomenclatura: ONOMATOPEIA.
Em seguida, solicitei à turma a criação de tiras usando o recurso acima.
Observei que inicialmente alguns alunos tiveram dificuldades em adequar a linguagem da narrativa à situação. Alguns queriam usar apenas onomatopeias na história e não conseguiam dar sentido à tira.
Após as revisões necessárias, os alunos trocaram suas HQs e todos puderam ler os textos uns dos outros.
Avalio a aula como produtiva, pois muitas informações linguísticas foram acionadas para elaborar a tira. Foi também uma atividade prazerosa porque a linguagem em quadrinhos é muito presente na vida dos adolescentes.

TP 02- UNIDADE 6- A FRASE E SUA ORGANIZAÇÃO




(Aluno Matheus Araújo)


AVANÇANDO NA PRÁTICA -PÁGINA 56



Dividi a aula em três etapas:
Na 1ª etapa, distribui reproduções de telas de Portinari e de Tarsila do Amaral. Após um breve comentário sobre quem foram esses artistas, pedi aos alunos que olhasssem todos os elementos da imagem sob vários ângulos: de cima para baixo, de baixo para cima, de modo circular...
Na 2ª etapa, solicitei-lhes que descrevessem a pintura e expressassem suas opiniões sobre a obra.
Na última etapa, lancei a proposta de uma produção textual em que fosse inserida a descrição da imagem feita anteriormente. Alguns optaram por poesia, outros, por textos narrativos-descritivos.
As produções, depois de revisadas, ficaram interessantes, contudo, vale ressaltar que não dei muito enfoque ao uso de frases nominais no texto, conforme orientava o TP. Procurei revisar mais a coesão e coerência entre os períodos. No entanto, a aula foi produtiva, pois além de elaborarem um texto, puderam também apreciar obras de arte.
Os textos abaixo são do aluno: Matheus, turma: 702. Foram escritos a partir da observação da pintura "Morro" de Portinari.
Texto 1: Descrição da imagem
"Nesta imagem de Candido Portinari, posso ver uma paisagem muito realista. Mulheres com baldes na cabeça transportando água para beber e fazer comida, casas com estrutruras não muito boas, roupas no varal.Muitas mulheres e crianças e poucos homens, que, na verdade, não estão fazendo nada. Há algumas plantações e muitas mulheres com a bunda grande. Há casas com cores diferentes: amarelas, azuis, rosas e um morro muito grande de barro. Há também um avião voando baixo e prédios muito perto do morro. "
Texto 2: Poesia a partir da imagem
Morro do Tatu
Morro do Tatu é o morro da alegria.
Onde as crianças podem brincar.
No Morro do Tatu, malandro tem de montão
E as crianças brincam de avião.

Morro do Tatu
Mulher aqui tem um bundão
Morro do Tatu
Mulher aqui rebola até o chão.

Tatu Morro, casa tem de montão
E tem uma linda plantação.
Tatu Morro, lá de cima dá pra ver até avião
Morro do Tatu, um lugar muito bom.

Morro do Tatu ou Tatu Morro: não importa!
Lá é mesmo o lugar de ser feliz!!!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

AVANÇANDO NA PRÁTICA TP 01 - UNIDADE 3

TRANSPOSIÇÃO DE UM TEXTO ORAL EM UM TEXTO ESCRITO
Iniciei a aula lendo para meus alunos de 7ª série o texto abaixo:
"Ela me contou o negócio do atropelamento... An.. o menino ficou lá estendido...Cê vê, em frente à escola e ... diz que tinha uma porção de gente no portão. É. E ninguém fez nada... absurdo, né? Mas diz que o motorista é filho de gente importante e que todo mundo tem medo de dar a chapa do carro. .. não vão dizer que ele passou correndo demais em frente da escola... Todo mundo fico meio bobo, depois é que chamaram a ambulância... Parece que o menino tá bem, graças a Deus. Na próxima reunião, vou lá, ver se a gente começa uma campanha, pra envolver todo mundo, pra todo mundo entender que tem de falar o que precisa falar... imagina se fosse filho da gente ... Hem? Que que cê acha? "
Em seguida, fiz a transcrição desse mesmo texto no quadro e pedi que os alunos observassem mais detalhadamente as características da modalidade oral. A turma conseguiu perceber as simplificações (cê, tá...), os termos específicos da oralidade (né, hem...), o uso das reticências para indicar uma suspensão momentânea da fala na conversa, além do uso da linguagem coloquial.
Conversamos sobre as diferenças entre o texto oral e o escrito e em seguida, propus duas atividades à classe:
1ª atividade: Reapresentação do assunto no gênero carta.
2ª atividade: Conversão do texto oral em uma matéria para um jornal local.
No decorrer dessas produções textuais fui orientando os alunos para observarem se a linguagem usada na carta e na reportagem estavam adequadas à situação sociocomunicativa, bem como, aos leitores do jornal e ao destinatário da carta.
É interessante registrar que os alunos tiveram mais dificuldade em redigir a carta do que produzir o artigo de jornal. Muitos confessaram que não tinham o hábito de escrever cartas e por isso não sabiam nem como começá-la. Um aluno, por exemplo, iniciou a carta, usando a seguinte frase: "Tô te ligando para te dizer que ... foi atropelado." Pedi então a este aluno que revisasse seu texto e observasse se o verbo ligar estava adequado ao gênero. Somente naquele momento foi que ele percebeu que estava escrevendo, e não, ligando para alguém.
A atividade foi importante porque além de estimular a escrita do aluno, foi capaz de fazê-lo observar as características da modalidade oral, que é, infelizmente, ainda pouco trabalhada na escola.
(TP 1 -´página 102)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sugerindo leituras...


No último encontro, cada professor levou indicações de livros para serem trabalhados em turmas de 5ª à 8ª série. Obviamente que não é fácil neste vasto mundo da literatura infanto-juvenil citar apenas alguns títulos, mas aqui vão minhas indicações:

"O fantástico mistério de Feiurinha", de Pedro Bandeira.- editora FTD-(Excelente leitura de peça teatral. Sou apaixonada por esse livro!!!!!)

"Grávida aos 14 anos", de Guila Azevedo- editora Scipione (Bom para abordar o problema da gravidez precoce- as alunas costumam gostar do texto, que é bem descontráido e possui linguagem apropriada à faixa etária.)

" Sonhos, Grilos e Paixões", de Carlos Queiroz Telles- editora Moderna (É um livro de poesia com questões pertinentes à adolescência: descoberta do corpo, primeiro beijo, confusão de sentimentos...)

"Beijo na boca", de Ivan Jaf- editora Moderna (Excelentes e divertidos contos. Os alunos adoram!!!!)

Eis um poema de um dos livros indicados:

" Eu em mim"

Enfim,

este é o meu corpo,

flor que amadureceu.


Estalo os dedos,

é sonho.

Respiro fundo,

é brisa.

Estendo os braços,

é asa.

Libero as fibras,

é voo.


Esperança resolvida,

verso que ficou pronto.

Meu corpo é assim.

(...)


Sou eu

para a dor e o prazer,

para o sabor e o saber,

para a emoção de viver

viagem tão companheira.

Sou eu sim,

Sou eu assim,

sou eu enfim

com o meu corpo

em mim!

(Carlos Queiroz Telles)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

TP 01-Unidade 1- Variantes linguísticas e dialetos-




Dando sequência a atividade da TP 06 escolhi o Avançando na prática da página 23: elaboração de um dicionário dos jovens.


Iniciei a aula conversando com os alunos sobre as palavras típicas dos jovens. Quais são? Quando são usadas?


Em seguida, cada aluno listou as gírias usadas pelo universo juvenil e criou um dicionário, apresentando as palavras em ordem alfabética bem como a explicação de seu significado, seguido de uma frase dentro do contexto.


A produção do dicionário foi interessante porque os alunos puderam refletir sobre o uso das gírias e em quais situações sociocomunicativas podem ser convenientes.